06 novembro 2013

QUANTA BABA! NOVO!

Momento entretenimento !!! Muito legal!!! Fotógrafa flagra momento em que cachorros se sacodem para se secar, as imagens mostram cachorros se chacoalhando no momento em que tentam se secar, por terem sido feitas com câmera de alta velocidade, elas captam posições hilárias dos animais.  As imagens foram registradas pela americana Carli Davidson viraram livro nos EUA


Para ver as fotos acesse:

http://entretenimento.r7.com/bichos/fotos/quanta-baba-fotografa-flagra-momento-em-que-cachorros-se-sacodem-para-se-secar-24102013#!/foto/1. Acesso 06/11/2013 as 15:14h

PIODERMITES EM CÃES - NOVO!

Piodermite, também chamada foliculite bacteriana, é uma dermatite causada por bactérias do gênero Staphylococcus, sendo que dentre este grupo, a bactéria mais frequentemente associada aos quadros de piodermite é a Staphylococcus pseudointermedius.

As bactérias que causam piodermite são chamadas comensais, ou seja, bactérias que normalmente estão presentes em pequena quantidade, colonizando a superfície da pele de cães saudáveis, desta forma, os animais não pegam esta infecção de outros animais ou de um determinado local/ambiente, visto que são as próprias bactérias da pele que, em certas condições favoráveis, adquirem a capacidade de multiplicar e penetrar nos folículos pilosos ocasionando a foliculite.


Figura 1: presença de bactérias e células inflamatórias na porção inicial e óstio (abertura) do folículo piloso

Normalmente, este tipo de infecção ocorre devido a  uma alteração do ecossistema cutâneo decorrente de  infestações por parasitas ( pulgas, piolhos, carrapatos e sarnas), fungos, alterações na imunidade, doenças alérgicas, endócrinas, seborréia e até mesmo erros de manejo na hora do banho/tosa e  escovação e é de extrema importância que estes fatores sejam identificados e corrigidos.

A piodermite é uma das dermatopatias mais comuns em cães e acredita-se que estes possam apresentar ao menos um episódio desta doença ao longo da vida, podendo ocorrer em cães de qualquer raça, sexo e faixa etária. Dentre todas as espécies domésticas, os cães são os mais favoráveis a apresentar este tipo de infecção devido a características singulares de sua pele como: pH neutro, estrato córneo delgado (fino), maior tamanho do óstio (abertura) de seus folículos pilosos e matriz extracelular pobre em lípides com ação antibacteriana.

Os animais com piodermite podem apresentar queda de pêlo acentuada e até mesmo falhas, os pêlos podem ficar com aspecto  eriçado. Coçeira em variado graus de intensidade. Pápulas (bolinhas), pústulas (espinhas) e crostas amareladas e vermelhidão compõe o quadro de piodermite. Em lesões mais antigas, podemos observar centro da lesão hiperpigmentado (mais escuro) circundado por um halo eritematoso com crostas amareladas.






O diagnóstico das piodermites é realizado com base no histórico detalhado e exame clínico, citologia das lesões cutâneas, sendo às vezes necessário a realização de  cultura e antibiograma e por ora biópsia em alguns casos específicos.

Para maior sucesso no tratamento é importante identificar se há alguma doença de base ou concomitante que tenha favorecido a instalação do quadro de foliculite.

O tratamento é realizado com banhos terapêuticos com shampoos que contenham princípios ativos antissépticos e com o uso de antibióticos por período adequado. O tratamento em geral é bem sucedido, porém, animais que apresentam doenças alérgicas, endócrinas e seborreia a recorrência deste tipo de infecção é relativamente comum, ao menos que estas estejam bem controladas.

Alguns animais, entretanto, podem apresentar recidivas de piodermite com intervalos tão curtos como dois a três meses, mesmo na ausência de doenças ou fatores contribuintes, neste caso, muitas vezes é necessário instalar um tratamento de manutenção/preventivo, baseado na intensificação de tratamento tópico, vacinas específicas e terapia com protocolos diferenciados de antibiótico.

                                   Antes do Tratamento




                                                                  Depois do Tratamento

                                                               
                                                                   Antes do Tratamento


                                                                    Depois do Tratamento



Fonte: Dra Camila Domingues de Oliveira CRMV/SP 19316