06 novembro 2013

QUANTA BABA! NOVO!

Momento entretenimento !!! Muito legal!!! Fotógrafa flagra momento em que cachorros se sacodem para se secar, as imagens mostram cachorros se chacoalhando no momento em que tentam se secar, por terem sido feitas com câmera de alta velocidade, elas captam posições hilárias dos animais.  As imagens foram registradas pela americana Carli Davidson viraram livro nos EUA


Para ver as fotos acesse:

http://entretenimento.r7.com/bichos/fotos/quanta-baba-fotografa-flagra-momento-em-que-cachorros-se-sacodem-para-se-secar-24102013#!/foto/1. Acesso 06/11/2013 as 15:14h

PIODERMITES EM CÃES - NOVO!

Piodermite, também chamada foliculite bacteriana, é uma dermatite causada por bactérias do gênero Staphylococcus, sendo que dentre este grupo, a bactéria mais frequentemente associada aos quadros de piodermite é a Staphylococcus pseudointermedius.

As bactérias que causam piodermite são chamadas comensais, ou seja, bactérias que normalmente estão presentes em pequena quantidade, colonizando a superfície da pele de cães saudáveis, desta forma, os animais não pegam esta infecção de outros animais ou de um determinado local/ambiente, visto que são as próprias bactérias da pele que, em certas condições favoráveis, adquirem a capacidade de multiplicar e penetrar nos folículos pilosos ocasionando a foliculite.


Figura 1: presença de bactérias e células inflamatórias na porção inicial e óstio (abertura) do folículo piloso

Normalmente, este tipo de infecção ocorre devido a  uma alteração do ecossistema cutâneo decorrente de  infestações por parasitas ( pulgas, piolhos, carrapatos e sarnas), fungos, alterações na imunidade, doenças alérgicas, endócrinas, seborréia e até mesmo erros de manejo na hora do banho/tosa e  escovação e é de extrema importância que estes fatores sejam identificados e corrigidos.

A piodermite é uma das dermatopatias mais comuns em cães e acredita-se que estes possam apresentar ao menos um episódio desta doença ao longo da vida, podendo ocorrer em cães de qualquer raça, sexo e faixa etária. Dentre todas as espécies domésticas, os cães são os mais favoráveis a apresentar este tipo de infecção devido a características singulares de sua pele como: pH neutro, estrato córneo delgado (fino), maior tamanho do óstio (abertura) de seus folículos pilosos e matriz extracelular pobre em lípides com ação antibacteriana.

Os animais com piodermite podem apresentar queda de pêlo acentuada e até mesmo falhas, os pêlos podem ficar com aspecto  eriçado. Coçeira em variado graus de intensidade. Pápulas (bolinhas), pústulas (espinhas) e crostas amareladas e vermelhidão compõe o quadro de piodermite. Em lesões mais antigas, podemos observar centro da lesão hiperpigmentado (mais escuro) circundado por um halo eritematoso com crostas amareladas.






O diagnóstico das piodermites é realizado com base no histórico detalhado e exame clínico, citologia das lesões cutâneas, sendo às vezes necessário a realização de  cultura e antibiograma e por ora biópsia em alguns casos específicos.

Para maior sucesso no tratamento é importante identificar se há alguma doença de base ou concomitante que tenha favorecido a instalação do quadro de foliculite.

O tratamento é realizado com banhos terapêuticos com shampoos que contenham princípios ativos antissépticos e com o uso de antibióticos por período adequado. O tratamento em geral é bem sucedido, porém, animais que apresentam doenças alérgicas, endócrinas e seborreia a recorrência deste tipo de infecção é relativamente comum, ao menos que estas estejam bem controladas.

Alguns animais, entretanto, podem apresentar recidivas de piodermite com intervalos tão curtos como dois a três meses, mesmo na ausência de doenças ou fatores contribuintes, neste caso, muitas vezes é necessário instalar um tratamento de manutenção/preventivo, baseado na intensificação de tratamento tópico, vacinas específicas e terapia com protocolos diferenciados de antibiótico.

                                   Antes do Tratamento




                                                                  Depois do Tratamento

                                                               
                                                                   Antes do Tratamento


                                                                    Depois do Tratamento



Fonte: Dra Camila Domingues de Oliveira CRMV/SP 19316



28 outubro 2013

Dermatofitose em Cães e Gatos


Dermatofitoses são micoses superficiais que acometem os animais domésticos como cães, gatos, coelhos, equinos, ruminantes e mais uma variedade de animais. São causadas por fungos chamados dermatófitos,  que são fungos queratinofílicos, que possuem afinidade com a queratina presente nos pêlos, unha, e no estrato córneo da pele, infectando estes tecidos. Microsporum canis, Microsporum gypseum e Tricophyton mentagrophytes são os fungos dermatófitos responsáveis pela dermatofitose em cães e gatos.  Trata-se de uma doença infecciosa, transmissível entre os animais e também uma zoonose, ou seja, que tem o potencial de ser transmitida ao homem.



É uma doença de pele de ocorrência comum, afetando principalmente cães e gatos jovens, mas pode ocorrer em qualquer fase da vida. Algumas raças de cães e de gatos são mais predispostas a infecção por estes fungos, como cães da raça Yorkshire Terrie, Jack Russel Terrier e felinos da raça Persa. Animais imunocomprometidos também são mais propensos a apresentar dermatofitose.

As lesões provocadas por este fungo podem ter distribuição localizada, multifocal ou generalizada, e se apresentam como falhas de pêlos geralmente circulares, policíclicas, podendo assumir contornos irregulares e difusos. Além da falha de pêlos, também estão presentes escamas, crostas, eritema, e pápulas. Os animais podem apresentar prurido de intensidade variável. Quando as unhas são acometidas, estas podem se apresentar deformadas e quebradiças. Felinos podem apresentar um padrão de lesão chamado dermatite miliar, onde lesões papulares puntiformes e crostosas podem ser observadas por todo o corpo, principalmente próximo a região cervical.




Granulomas dermatofíticos ou pseudomicetomas são formas incomuns de dermatofitose, na qual os fungos colonizam a derme e hipoderme, formando nódulos subcutâneos firmes que podem ulcerar e drenar exsudato purulento.  Outra forma de manifestação atípica da dermatofitose são os kérions, nódulos alopécicos, eritematosos e  exsudativos na pele.

Portadores assintomáticos, ou seja, animais que apresentam o fungo na pele e pelame, sem contudo apresentar lesões de pele, podem ocorrer principalmente em gatos de pêlo longo, que podem servir como fonte de disseminação do fungo no ambiente e para outros animais.

O diagnóstico da dermatofitose pode ser realizado através da inspeção das lesões de pele pela lâmpada de Wood, pelo raspado de pele e principalmente, pela cultura fúngica, que é o exame mais confiável  e apropriado para o diagnóstico desta dermatopatia.


O tratamento é realizado com o uso de antifúngicos via oral, associado à terapia tópica, como: pomadas, shampoos, condicionadores. O tratamento é individualizado a cada caso de acordo com a manifestação clínica de cada paciente, e deve ser realizado até que se obtenha uma cultura fúngica negativa para evitar recidivas da doença.

O ambiente em que animal vive também demanda cuidados, pois esporos dos fungos podem se desprender do pelame do animal e contaminar o ambiente. Hipoclorito de sódio pode ser utilizado para desinfecção do ambiente. Roupinhas, caminhas, escovas, caixas de transporte também devem ser higienizados semanalmente até a cura do animal.


Com o tratamento correto e o controle apropriado do ambiente os animais se recuperam completamente, entretanto, esta doença pode se tornar um problema, com altos índices de recidivas em canis e gatis, onde o número de animais é geralmente grande e onde o contato entre eles é estreito.

                                               Antes



Depois do tratamento


                                                                              Antes


                                                                   Depois do tratamento


Seis provas de que ter bichos de estimação faz bem à saúde


Estudos científicos vêm descobrindo que conviver com animais causa diferentes efeitos positivos - seja em bebês, grávidas ou até pessoas com autismo

Criança com o gato
Animais de estimação: pesquisas científicas recentes reforçam que os bichos são benéficos a diversos aspectos da saúde das pessoas (Thinkstock)
A busca por uma melhor saúde pode ser um bom motivo para levar um animal de estimação para casa. Isso porque, nos últimos anos, foram publicados muitos estudos sobre os possíveis efeitos da companhia desses bichos na saúde de seus donos. E muitos desses trabalhos revelaram que ter um cão ou um gato em casa pode prevenir doenças respiratórias, melhorar a saúde de grávidas e até ajudar pessoas com autismo. Conheça seis provas de que ter um animal de estimação faz bem para a saúde das pessoas:

Bebês

O efeito: Bebês que convivem com cães e gatos, mas especialmente com cachorros que passam mais tempo dentro do que fora de suas casas, são mais saudáveis e precisam tomar menos antibióticos do que crianças que não têm contato com esses animais. 
A prova: Entre 2002 e 2005, pesquisadores da Universidade da Finlândia Oriental decidiram acompanhar 397 crianças desde seu nascimento até elas completarem um ano de vida. O objetivo era saber se cães ou gatos em casa interferem de alguma maneira na saúde dos bebês. Um ano depois, a equipe descobriu que o contato com os animais, mas principalmente com cães, está relacionado a menos casos de infecções respiratórias em crianças e também a uma menor necessidade de o bebê tomar antibióticos. O maior efeito protetor foi observado entre crianças que conviviam com cães que passavam parte ou todo o tempo no interior das casas.

Mulheres grávidas

O efeito: Gestantes que têm um cachorro de estimação são mais propensas a atingir os níveis de atividade física recomendados para elas. Consequentemente, elas chegam mais perto do que as outras gestantes de ter uma gravidez saudável, evitando problemas relacionados ao excesso de peso.
A prova: Certa vez, cientistas da Universidade de Liverpool, Inglaterra, resolveram estudar os fatores que levam as gestantes a praticarem atividade física. Para isso, a equipe se baseou nos dados de mais de 11.000 mulheres que estavam na 18ª ou na 32ª semana de gravidez e levou em consideração uma série de informações sobre elas, como peso, altura, quanto tempo de lazer usufruíam por dia e se tinham algum animal de estimação. A conclusão da análise revelou que as mulheres que tinham um cachorro apresentavam uma chance 50% maior de atingir a recomendação de 30 minutos de caminhada rápida ao dia. O estudo também descobriu que um simples passeio com o cão apenas uma vez por semana gera efeitos positivos na saúde da mulher grávida.

Pessoas com autismo

O efeito: A chegada de um animal de estimação na casa de uma pessoa autista faz com que ela passe a ter um melhor relacionamento com outras pessoas. 
A prova: Especialistas do Hospital de Brest, na França, acostumados a atender crianças e adultos com autismo, resolveram fazer um estudo para descobrir de que forma um animal de estimação pode impactar o comportamento desses pacientes. Depois de avaliarem 260 autistas – tanto adultos quanto crianças —, os pesquisadores concluíram que as pessoas com a síndrome que passam a a ter algum animal de estimação a partir dos 5 anos de idade apresentaram melhora em alguns aspectos específicos do comportamento social: elas se sentiam mais confortáveis e se mostravam mais solidárias quando se relacionavam com outras pessoas do que pacientes que nunca tiveram um animal. O efeito, embora tenha ocorrido, não foi tão forte nos casos em que o indivíduo conviveu com animais desde que nasceu.

Trabalhadores estressados

O efeito: Em empresas que permitem que os funcionários levem seus animais para o trabalho, há menos stress entre os trabalhadores.
A prova: Pesquisadores avaliaram, durante uma semana, o comportamento de funcionários de uma empresa americana chamada Replacements, Ltd., localizada na cidade de Greensboro, na Carolina do Norte. Durante essa semana, os funcionários, se assim desejassem, poderiam levar seus cães ao trabalho. De acordo com os resultados da avaliação, os funcionários que levaram seus cães para o trabalho pareceram sofrer menos stress durante o dia do que os que não levaram os animais para a empresa ou que não possuíam animais de estimação. Além disso, os mesmos funcionários se mostraram muito mais estressados nos dias em que deixaram seus cães em casa do que nos dias em que os levaram. 

Tímidos

O efeito: Ter um cão de estimação por perto torna as pessoas a serem mais sociáveis e pode ajudar a diminuir a timidez de certos indivíduos.
A prova: Um estudo feito na Universidade de Warwick, na Grã-Bretanha, analisou em dois momentos o comportamento de pessoas durante o dia. Em um dia, os participantes saíram e realizaram suas tarefas diárias sem a companhia de um cão e, no outro dia, saíram acompanhados do animal. Os pesquisadores observaram que estar com um cachorro aumenta a frequência com que as pessoas interagem com outras, especialmente com indivíduos desconhecidos. 

Bem estar

O efeito: Ter um animal de estimação, em comparação com não ter nenhum, melhora diversos aspectos do bem estar físico e mental do dono, como a sua condição física e a auto estima.
A prova: Pesquisadores das universidades de Miami e de Saint Louis, nos Estados Unidos, aplicaram um questionário em 217 adultos de 31 anos, em média, sobre personalidade, estilo de vida e bem estar. Segundo os autores, pessoas que tinham animais de estimação relataram ser mais felizes e saudáveis do que os que não tinham. Elas também mostraram ter uma auto estima maior, tendiam a ser menos solitárias e mais extrovertidas, além de apresentar melhores condições físicas.

 FONTE: REVISTA VEJA. ACESSO 28/10/2013 18:05
Para reportagem completa acesse:

23 outubro 2013

RECÉM-NASCIDOS QUE CONVIVEM COM CACHORROS ADOECEM MENOS


Foto: Divulgação/Internet
Uma das preocupações de todas as mamães é o contato de bebês com nossos animais domésticos. Muitos evitam que os bebês recém-nascidos fiquem perto de cães e/ou gatos, mas isso não é um problema.
Um estudo realizado pelo Hospital Universitário Kuopio, na Finlândia, revelou que os cachorros podem beneficiar muito os bebês, aumentando a imunidade das crianças contra problemas respiratórios e infecções. A pesquisa, realizada com 397 crianças nascidas no hospital entre setembro de 2002 e maio de 2005 durante seus primeiros anos de vida.
Constatou-se que os bebês que tinham contato cachorros ou gatos tiveram menos infecções no ouvido, entupimento de nariz e tosse. E também precisaram de menos antibióticos. A razão para isso é que os cães, com sua pelagem, levam alguns germes e bactérias para dentro de casa, amadurecendo mais rapidamente o sistema imunológico e aumentando o sistema de defesa das crianças.
Crianças sem contato cachorro em casa eram saudáveis em 65% do tempo em comparação com 76% daquelas que tinham um animal de estimação. Bebês que convivem com cães tinham 44% menos chances de ter infecções de ouvido e 29% menos necessidade de usar antibióticos.
Crianças que passam de 0 a 6 horas diariamente com um cachorro têm menos chances de ficarem doentes.
Está provado, nossos amigos peludos não fazem bem somente aos nosso corações, eles nos deixam mais saudáveis, emocional e fisicamente.
Com informações de Bem Estar
Fonte: ANDA - Agência de Notícias de Direitos dos Animais
http://www.anda.jor.br/22/11/2012/recem-nascidos-que-convivem-com-cachorros-adoecem-menos   em 22 de novembro de 2012 as 9:00h

RECOMENDAÇÕES PARA ANIMAIS COM DERMATITE ATÓPICA (ALERGIA AMBIENTAL)


A dermatite atópica, é uma doença de ordem genética, que provoca inflamação na pele e coçeira constante, de variados graus de intensidade. Este tipo de alergia é geralmente é causada pelas mesmas substâncias que causam rinite/bronquite alérgica no homem. Estas substâncias compreendem ácaros da poeira doméstica, bolores e fungos do ambiente, epitélios de insetos e de animais, poléns, gramíneas, que praticamente são impossíveis de serem eliminados do ambiente. Além destes fatores, produtos de limpeza, materiais de construção, perfumes, tecidos como lã também podem contribuir para este tipo de alergia.

Assim, é importante lembrar que o tratamento da alergia ambiental visa o controle da doença, melhorando a qualidade de vida do animal e amenizando os sintomas da alergia.  Além do tratamento com medicamentos e ou vacinas (imunoterapia), é fundamental que sejam observadas algumas recomendações que visam a diminuição da exposição do animal a fatores ambientais normalmente associados com  alergia.

Segue abaixo algumas recomendações que podem contribuir para o controle da alergia:

1       1. Evite ao máximo à exposição a grama, principalmente grama molhad
         2. Evite muitas plantas dentro de casa
         3. Evite tapetes, cortinas, carpetes, muitas almofadas dentro de casa
         4. Evite o uso de roupinhas de lã, soft, tricô no animal,  de preferência para tecidos de 
             malha, algodão
         5.  Evite uso de cobertores, mantas para o animal
         6.  Evite brinquedos de pelúcia
         7. Se possível utilize travesseiros hipoalergênicos como caminha do animal, ou caminhas 
             com material  fáceis de serem lavadas periodicamente
         8.  Para higienização da casa de preferência para o uso de aspiradores de pó e ou aparelhos 
             com vapor 2 vezes na semana ou  utilização de pano úmido
         9. Aparelhos de vapor e até mesmo aspiradores de pó, podem ser utilizados para auxiliar na higienização de tapetes, cortinas, carpetes que eventualmente não possam ser removidos
         10. Armazene a ração em local seco, em abrigo do sol e calor e umidade, mantenha sempre o pacote de ração bem fechado
          11. Utilize preventivo contra pulgas e carrapatos mensalmente ou a critério do seu médico veterinário
          12. Evite fornecer ao seu petiscos industrializados, principalmente os que apresentam muito corantes e palatabilizantes
          13. Lave as roupinhas, caminhas, cobertores do animal semanalmente, se possível utilize água quente como última água de enxague. Em caso de uso de amaciantes,  realize duplo enxague 
          14. Evite uso de perfumes no animal, para o banho, utilize shampoo neutros, hipoalergênicos de acordo com a recomendação de seu médico veterinário.
          15. Evite o uso de produtos de limpeza com muito perfume, de preferência, após usar produto de limpeza, passe um pano somente com água para remover o excesso e cheiro do produto.

28 janeiro 2013

Cuidando da pele do seu animal - Banhos e Demais cuidados



Neste post vamos dar algumas dicas para ajudar a manter a pele do seu animal sempre saudável:

1. Controlando pulgas e carrapatos:

Pulgas e carrapatos além de serem transmissores de doenças, causam coçeira, desconforto e desequilíbrio na pele do animal, favorecendo o aparecimento de lesões de pele, por isso, utilize mensalmente, produtos veterinários específicos para este fim. Converse com seu Veterinário qual o produto e a frequência de aplicação mais indicado para seu pet.

 2. Banhos

ü Frequência:
     Não existe uma frequência ideal de banhos pré-estabelecida, mas em geral, não se recomenda mais que um banho por semana com fins de higienização. Ou seja, o banho pode ser dado uma vez por mês, a cada quinze dias, mas nunca mais que uma vez por semana, com exceção nos casos de tratamento, sob recomendação do Médico Veterinário.
    
 ü Produtos:
     Devem ser utilizados somente sabonetes, shampoos, condicionadores de uso veterinário, de preferência de boas marcas. Os produtos neutros, hipoalergênicos são os mais recomendados. Não utilizar : sabão de coco, sabão em pedra, anil.  Produtos que contenham medicamentos somente devem ser usados sob indicação veterinária, para tratamento de doenças de pele.

 ü Cuidados na hora do banho:
  • Deve-se tomar cuidado com os olhos, orelhas, vulva, pênis, ânus e boca, pois são áreas mais sensíveis e facilmente irritáveis. 
  • Esfregue o pêlame do animal sempre no sentido do crescimento dos pêlos, ou seja, da cabeça em direção a cauda, pois alguns cães, principalmente os de pêlo curto, podem apresentar foliculite pós-banho, caso este sentido não seja respeitado. Esfregue o animal somente com as pontas dos dedos com movimentos delicados, nunca com as unhas ou com escovas agressivas.
  • Temperatura: a temperatura da água e do secador devem ser mornos a frios. Água quente e jatos de ar quentes podem irritar a pele. Adequar o temperatura da água, secador e local do banho de acordo com as condições climáticas, por exemplo: em dias quente e ensolarados, pode-se dar banho com água mais fria, no quintal e deixar animal secar ao sol, em dias com temperaturas mais amenas, dar banho em locais fechados, com água e temperatura do secador morno.
  3. Escovação: 
    A  escovação em geral, não se faz muito necessária. A escovação deve ser realizada no sentido do crescimento dos pêlos, com movimentos delicados, evitando-se contato próximo com a pele, e sim somente com os pêlos. Devem-se evitar escovas com cerdas de arame, preferindo as de cerdas de plástico, menos agressivas. A frequência não deve exceder uma vez por semana.

     4. Roupinhas e acessórios:
     Não utilizar roupinhas, lacinhos, fitinhas, gravatinhas, coleiras muito apertadas, pois podem levar a dermatites. Cuidado também com o uso excessivo de roupinhas, principalmente em dias mais quentes, lembre-se que uma das funções do pelame do animal é o controle de temperatura corpórea, o animal por si só, já é capaz de controlar sua temperatura.  

    5. Cuidados com as orelhas:
  •  Durante o banho, coloque chumaço de algodão hidrofóbico protegendo a orelha do animal, a fim de impedir a entrada de água na orelha, que pode levar a otite. Use um chumaço de algodão grande o suficiente para ser retirado com facilidade, sem que haja risco de ficar retido no interior da orelha. Não esqueça de removê-lo após o banho.
  •  Não arranque os pêlos da entrada da orelha, este      procedimento só deve ser realizado em situações específicas, segundo o julgamento do Médico Veterinário.
  • Não aplique na orelha do animal nenhum produto que não   seja de uso veterinário. Pergunte ao seu Médico Veterinário sobre a necessidade, qual produto e  frequência mais apropriada para o  uso de higienizadores de orelha para seu animal.



Alergias - Quando o cão não para de se coçar...

Uma das principais causas de coçeira nos cães e nos gatos são os processos alérgicos, que são responsáveis por mais de 70% do atendimento dermatológico.

Além dos processos alérgicos outras doenças de pele podem desencadear coçeira, como aquelas causadas por fungos, bactérias e parasitas, e por isso, estas sempre devem ser investigadas e eliminadas antes que o diagnóstico de alergia seja estabelecido.

Nos cães e gatos, os processos alérgicos podem ser desencadeados por insetos, principalmente pulgas e carrapatos (dermatite alérgica à picada de  insetos - DAPP ou DAPE), por alimentos ( alergia alimentar) e, finalmente, por fatores presentes no ambiente,  como: ácaros da poeira doméstica, bolores e fungos do ambiente,  descamação do epitélio de insetos, de animais, pólen, gramíneas, produtos de limpeza, perfumes, sendo esta última causa de alergia também conhecida como atopia ou dermatite atópica.
          O principal sintoma que os cães alérgicos apresentam é a coçeira, geralmente de intensidade moderada a grave, e de forma constante. Esta coçeira pode se manifestar através de mordiscamento da pele e pêlos, lambedura das patas, roçamento em móveis e paredes, e o ato de coçar com as patas. Os animais se coçam agredindo e provocando lesão na pele, que se torna então favorável a infecções por fungos e bactérias, que geralmente acompanham os quadros alérgicos. Isso faz com que todos os animais alérgicos apresentem lesões na pele muito semelhantes, mesmo que a causa da alergia seja diferente, fazendo com que o diagnóstico de alergia seja difícil e desafiador.
           Infelizmente, não existe um teste alérgico seguro que seja capaz de diferenciar qual tipo de alergia o animal apresenta, se: alergia à picada de insetos, alergia alimentar ou atopia (alergia ambiental).
          Sendo assim, o diagnóstico das alergias em cães e gatos é baseado no histórico clínico detalhado, no exame físico, e na eliminação de um tipo de alergia por vez, iniciando primeiramente pela investigação da alergia à picada de insetos, seguido da investigação de alergia alimentar e finalmente a alergia ambiental. O diagnóstico correto de qual tipo de alergia o animal apresenta  é feito então por etapa, por exclusão, o que demanda um boa dose de tempo e paciência, fazendo com que a colaboração do proprietário neste processo de investigação das alergias  seja fundamental.

            A investigação das causas alérgicas em cães e gatos pode ser resumidas em três etapas:

 ü  Etapa 1: Investigação de alergia à picada de insetos (DAPP)

 ü  Etapa 2: Investigação de alergia alimentar

 ü  Etapa 3:  Estabelecimento do diagnóstico de alergia ambiental (Atopia)

Os teste alérgicos, somente tem valor naqueles  animais  que foram diagnosticados com alergia ambiental ou atopia, ou seja, naqueles em que a  alergia a picada de insetos e a alimentos já foi descartada.  Nos animais com atopia, os testes alérgicos são empregados com a finalidade de se identificar quais fatores do ambiente (ácaros da poeira doméstica, bolores, gramíneas) são importantes para o quadro de alergia, e a partir do resultado destes testes, podem-se adotar medidas que minimizem a exposição a estes fatores ou então a confecção de vacinas visando o tratamento da alergia.

    Como todo processo alérgico, o tratamento das alergias visa o controle da doença e não a cura, a alergia à picada de insetos e a alergia alimentar são mais fáceis de serem tratadas, visto que o controle de insetos e a mudança da alimentação são capazes de promover a reversão dos sintomas do animal sem que seja necessário o uso de medicamentos de forma contínua,  por isso a importância de se investigá-las primeiramente. 

              O tratamento da atopia (alergia ambiental) por sua vez, é mais complexo, pois é impossível impedir  a exposição do animal a todos os fatores presentes no ambiente capazes de desencadear o processo alérgico,  e neste caso, o animal irá precisar de tratamento contínuo, através do uso de medicamentos e/ou vacinas para controlar o quadro de alergia. 

         No entanto, com o tratamento é possível oferecer para o animal um bom controle da doença, com melhora da coçeira e das lesões de pele, melhorando muito sua qualidade de vida e seu bem estar,  bem como de seus proprietários!